O policial militar Carlos Nei de Oliveira Miranda, 48 anos, foi assassinado com um tiro no peito por volta das 22h de anteontem. Segundo a polícia, ele reagiu a um assalto na Lapa (zona oeste de SP). Três homens participaram do roubo. O policial foi levado ao pronto-socorro do Hospital Sorocabana, a cerca de 800 metros do local, mas não resistiu aos ferimentos.
O crime ocorreu em frente à praça Melvim Jones, próximo ao mercado municipal da Lapa. Segundo familiares e a Polícia Militar, ao ser abordado pelo trio, Miranda atirou contra os suspeitos. A Polícia Civil, no entanto, afirma que a arma da vítima --uma pistola 380-- foi encontrada com todos os cartuchos. As duas corporações concordam que o policial, que integrava o Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) da Polícia Militar havia 15 anos, reagiu ao assalto.
Testemunhas disseram, segundo a polícia, que Miranda foi tirado do banco do motorista e colocado no chão por dois dos três suspeitos. A dupla fugiu com a Kombi da vítima e abandonou o veículo, minutos depois, a três quarteirões do local do crime. O terceiro suspeito teria seguido em direção à estação Domingos de Moraes da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), na Lapa, e descido em Osasco (Grande SP), ainda de acordo com informações da polícia.
Próximo a Miranda foram encontradas seis cápsulas deflagradas. Um único disparo acertou o policial. Ele estava sozinho na Kombi. Nela, foram encontradas 16 caixas de sapatos. A polícia informou que a família da vítima possui uma loja de calçados.
Como Miranda estava em férias no momento do crime, a Polícia Militar disse que não se manifestaria sobre o caso. Em nota, o órgão informou apenas que Miranda tinha 24 anos de corporação e era coordenador da área de treinamento da equipe tática do Gate. Ele era casado e deixa uma filha.
Até a conclusão desta edição, nenhum suspeito havia sido preso. O caso está sendo investigado pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa).
Nenhum comentário:
Postar um comentário