quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Hospital de Minas Gerais manda corpo de morta a família de paciente que continua internada

O erro de um hospital particular causou sofrimento para uma família de Divinópolis, em Minas Gerais. Os filhos da aposentada Maria da Conceição Tadeu, de 71 anos, foram informados pelo Hospital Santa Lúcia que a mãe havia morrido vítima de arritmia cardíaca na madrugada desta quarta-feira. Os parentes da aposentada receberam o corpo de uma outra mulher, Maria das Graças Pimenta Cabral, de 56 anos. Maria da Conceição, na verdade, está internada no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do hospital.

A família organizou o velório e percebeu que velava outra pessoa ao abrir o caixão. Segundo Geralda Silva, filha da aposentada, o hospital proibiu que os parentes fizessem o reconhecimento do corpo.

- Eles falaram para mim que, devido a essa doença, não era possível fazer o reconhecimento. E que só os agentes funerários podiam ver e arrumar o corpo - diz Geralda.

Ao abrir a urna, no lugar de uma senhora de pele escura e cabelos encaracolados, encontraram o corpo de uma mulher branca com cabelos lisos.

O hospital informou à família que Maria da Conceição permanece internada e que tudo não passou de um engano, uma confusão causada por conta do mesmo nome das pacientes.

A família de Maria das Graças só foi avisada da morte 10 horas depois, após o corpo da falecida ser levado novamente ao hospital. A diretoria do Santa Lúcia não quis falar sobre o caso.

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