quinta-feira, 8 de julho de 2010

Integrante de facção é preso com R$ 570 mil

A Polícia Militar prendeu ontem oito supostos integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital), a facção criminosa que domina o tráfico no Estado de São Paulo e controla parte das prisões.

A operação envolveu 50 homens da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) e resultou em uma morte.

Um dos presos é Alessandro Pereira da Cunha, conhecido como Baiano. Ele é apontado pela polícia como uma espécie de gerente do PCC na zona leste de São Paulo.

Cofre
Na gíria da facção, Cunha é chamado de "cofre", por ser responsável por guardar o dinheiro arrecadado com o tráfico de drogas. Segundo a polícia, ele já havia cumprido pena por homicídio.

A polícia apreendeu R$ 570 mil, quatro quilos de cocaína e quatro tabletes de maconha. "Pelo volume de dinheiro apreendido, Baiano é uma pessoa importante no crime organizado, um dos principais arrecadadores da zona leste", disse à reportagem Antonio Ferreira Pinto, secretário de Estado da Segurança Pública.

O dinheiro apreendido seria usado para comprar mais drogas, de acordo com o secretário. Um dos presos seria o encarregado de adquirir cocaína e maconha para abastecer pontos de tráfico na região de Itaquera, Guaianases (ambas na zona leste de SP) e Ipiranga (zona sul).

A investigação que resultou nas prisões de ontem começou há três meses, aproximadamente, e foi conduzida pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) do Ministério Público de São Paulo.

Os pontos de venda foram monitorados pelo serviço reservado (à paisana) da Rota. Não houve escuta telefônica contra os suspeitos, ainda de acordo com informações do secretário Ferreira Pinto.

Morto
Segundo o tenente-coronel Paulo Adriano Lopes Telhada, comandante da Rota, Rodrigo Santos Cunha, 25 anos, irmão de Baiano, foi morto durante uma troca de tiros com uma equipe da PM que tentava prendê-lo.

Um comentário:

  1. O tráfico no bairro de Guaianases, Cidade Tiradentes, São Mateus e adjacências é um absurdo. Parabens ao GAECO e a ROTA. Sinto-me orgulhososo quando vejo este tipo de ação, e lanço um desafio.Se o Estado quiser melhorar a educação, a saúde e a segurança e lhe faltar recursos; Basta combater eficazmente o tráfico e reverter o dinheiro apreendido com está pratica pratica delituosa aos cofres, sem contar os recursos patrimoniais assegurados a esses traficantes, desmanches.... Qualquer um sabe, e a polícia, não é possível que pessoas que nunca trabalharam desfilem com veículos acima de R$150.000,00 . Onde está o DENARC.

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