Câmeras de segurança podem ajudar a identificar os ladrões que mataram o jornalista Walter Pimentel dentro de um supermercado na Zona Norte de São Paulo na noite de sexta-feira.
Inconformados, os irmãos dele aguardavam a liberação do corpo no Instituto Médico Legal (IML). O jornalista, de 43 anos, morava com a mãe. Ele trabalhava há quase 20 anos na TV Gazeta e era apaixonado por esportes.
Na noite de sexta-feira, ele estava em um mercado na Avenida Guapira, no Tucuruvi. No momento em que o jornalista pagava as compras, quatro homens encapuzados se aproximaram do caixa, anunciaram o assalto e atiraram na cabeça de Walter. Segundo a família, ele foi confundido com um policial.
“Os ladrões viram que ele estava com um colete preto, né? E acharam que ele era policial militar, deram um tiro nele e levaram a carteira dele”, disse Paulo Pimentel.
A polícia recebeu as imagens das câmeras de segurança do mercado que podem ajudar na identificação dos criminosos. O caso será investigado pelo departamento de homicídios e de proteção à pessoa, o DHPP.
Esta semana, pelo menos seis assaltos terminaram em morte na capital. O crime de latrocínio é um dos que mais crescem no estado. De janeiro a junho, foram 161 casos, 20% a mais do que no mesmo período do ano passado.
A Polícia Militar informou que o policiamento no local do crime será intensificado, com rondas periódicas, principalmente nos horários de maior movimento.
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