Uma briga entre vizinhos terminou em morte no final de semana em
Caraguatatuba. Segundo vizinhos dos envolvidos, um policial militar aposentado
que não teve o nome divulgado e o pintor de autos Leandro Camargo de Almeida de
38 anos, nunca tiveram um bom relacionamento e constantemente se desentendiam.
No ultimo sábado 11/05, por volta das 10h00 da manhã não foi diferente, mas
desta vez a confusão terminou em tragédia.
Os vizinhos desafetos, moradores da Avenida Belém no bairro
Indaiá, começaram a discutir devido cheiro de tinta, o pintor lixava um carro e
o cheiro de tinta teria incomodado o vizinho policial que ao falar com o pintor
teria jogado tinta e apontado uma faca para ao policial fazendo ameaças de
morte. Desta vez, o policial aposentado sacou sua arma e disparou contra o
vizinho, que foi atingido no queixo de raspão, mas o projétil ricocheteou e
atingiu a jugular do homem que morreu no local.
A mãe do pintor que havia vindo do interior para passar o dia das
mães com o filho, presenciou a confusão e o fim trágico do filho. O policial
militar alegou legitima defesa, mas acabou preso, mas foi liberado no dia
seguinte por conta de um habeas corpus.
Segundo a policia o autor já havia registrado queixas de ameaças contra
o vizinho em datas anteriores. O relacionamento entre os dois era extremamente complicado
e a rivalidade muito grande.
O corpo do pintor Leandro de Almeida foi sepultado no cemitério do
bairro Jetuba em Caraguatatuba.
Fato a cima não procede! Relato da irmã de Leandro
ResponderExcluirNão gostaria de relatar coisas tristes no Face, mas como as informações passadas à amigos e conhecidos da minha cidade de São Miguel, não estão procedendo, vou relatar alguns fatos.
A casa da minha mãe em Caraguá é germinada e o ano passado, o vizinho novo (inquilino) ao lado, começou a mexer no telhado da casa e passou a ter infiltração na casa da minha mãe.
O Leandro falou com ele, não sei como foi essa converça, acredito que não foi amigavél, pois desde então começou um à encarar o outro.
Contado pelos vizinhos, que o moço passou a ameaçar o Leandro com uma arma, à mais ou menos uns vinte dias, foi feito um B.O. e na sexta feira dia 10, foi feito um segundo B.O.
No sábado pela manhã entre 10:10 e 10:15 hs, ouviu se um tiro, o vizinho atirou em meu irmão dentro da garagem da residência da minha mãe.
Meu irmão baleado olhou para minha mãe, "Olha mãe" e caiu...
Meu irmão levou um tiro na jugular.
Os vizinhos não ouviram nada, minha mãe não ouviu nada...só um tiro que foi ouvido.
Não sabemos se teve discussão na hora e as imagens da câmera que poderia comprovar a cena, foi retirada por um policial (à paisana).
O vizinho Junior como é chamado, tinha 35 anos era um policial militar aposentado da P.M.
Eu tive força para acompanhar tudo de perto, pois os vizinhos do Bairro me auxiliaram e foram dando as orientações de quem estava fazendo as auterações das provas.
Os vizinhos chamaram um advogado, mas ele recusou o caso, quando soube quem era, pois conhecia o "Jr", mas em seguida arrumamos um outro advogado, para acompanhar minha mãe.
O meu medo é que aproveitassem da sensibilidade da minha mãe para modificar mais a situação.
O "Jr" casou se na sexta feira e tirou a vida do meu irmão no dia seguinte, pela manhã.
Foi preso, destruiu a sua vida, além de sua família e da esposa também.
Uma trajédia, que começou por uma infiltração...
Meu irmão como tinha se tornado evangélico, foi enterrado de terno com sua Bíblia posta as mãos, aberta no salmo 23.
Nós famíliares estamos bem na medida do possível, pois o Leandro nós deixou numa fase equilibrada de sua vida.
Como disse minha mãe "nosso Pastor nós deixou", sem muita explicação da Bíblia... eu como espiritualista, toda vez que nos encontravamos ele tinha algo da Bíblia para comentar para mim, acho que queria me converter.
Agora está nas mãos da Justiça Divina, só o tempo para apagar às imagem assistidas.
Ontem foi meu primeiro dia das mães sem a ligação do Leandro, nesses meus 15 anos como mãe, ele ligava primeiramente para minha mãe e depois para mim...
Com toda aquela personalidade forte, expressava seu sentimento e dizia "Eu te amo"
com tanta facilidade, que essa lição eu vou ter que aprender.
Desculpe me se choquei alguém com o relato, não era a minha intenção.
Absurdo...esse cara tem q pagar pelo q fez nao importa se é policial aposentado ou nao...ele tem problemas psicologicos desde q se afastou entao porq continuou com arma??
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