O
deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) mandou prender duas jovens
que participavam do Glorifica Litoral, evento gospel que terminou neste domingo
15/09, em São Sebastião, litoral norte de São Paulo.
As
jovens de 18 e 20 anos de idade que dizem ser namoradas foram expulsas do
evento depois de se beijarem durante a pregação do deputado como forma de
protesto. Após acionar a segurança, Feliciano afirmou que elas 'não têm
respeito ao pai, à mãe e à mulher'.
"A
Polícia Militar que aqui está, dê um jeitinho naquelas duas garotas que estão
se beijando. Aquelas duas meninas têm que sair daqui algemadas. Não adianta
fugir, a guarda civil está indo até aí. Isso aqui não é a casa da mãe joana, é
a casa de Deus", disse Feliciano para o fiéis presentes. Após terem sido
removidas à força e algemadas por pelo menos seis guardas-civis municipais, por
volta das 23h, as jovens foram encaminhadas para a delegacia. No caminho, elas
afirmam que foram agredidas pelos guardas.
“Eles tiraram a gente do meio do povo e colocaram para dentro da
grade. A partir do momento em que levaram a gente para debaixo do palco, me
jogaram de canto na grade, deram três tapas na minha cara e começaram a torcer
meu braço”, afirma a estudante Joana Palhares, de 18 anos.
De
acordo com a estudante Yunka Mihura, de 20 anos, também havia casais
heterossexuais se beijando no local sem problema algum. “Foi completamente
injusto e horrível. Nunca senti tanta impotência ao ver os policiais batendo
nela, me segurando forte e eu não podendo fazer nada. Não tiraram a gente da
grade, fomos jogadas”, diz.
O
advogado das jovens, Daniel Galani, disse que vai abrir uma ação para apurar os
responsáveis pela agressão. “A gente vê que foi uma situação que fugiu completamente
ao controle. A gente sabe que existiam dois direitos em conflito: um é a
liberdade de expressão e o outro a liberdade do ato religioso. Os dois direitos
são constitucionais e estão previstos para que as pessoas possam fazê-los”,
disse. Galani disse ainda que vai entrar com uma representação contra o
deputado nesta segunda-feira 16/09.
Marco
Feliciano disse que a atitude das jovens é um desrespeito ao culto religioso,
ministrado por ele. “Aquilo é desrespeito. Com isso eles me fortalecem e
se enfraquecem, porque qualquer pessoa de bem sabe que em um ambiente religioso
não é lugar de fazer o que aquelas pessoas fizeram. Eu lido de maneira natural
e eles deveriam ter um pouquinho mais de juízo e me esquecer”, disse Feliciano
após o término do culto. Como o deputado Feliciano tem foro privilegiado, ações
desse tipo acabam sendo encaminhadas para o Supremo Tribunal Federal, para só
depois chegarem ao político.
Já a
Prefeitura de São Sebastião informou que abriu uma investigação para apurar se
houve excessos por parte dos guardas que estavam no local de plantão. Segundo a
prefeitura, a Guarda Civil Municipal agiu inicialmente conversando com as
manifestantes na tentativa de retirá-las do local com segurança.
(Fonte: Vnews)
independente de quem seja, a casa de Deus tem que ser respeitada....
ResponderExcluirEles fizeram isto como forma de protesto, mas desrespeitaram a lei, desrespeito ao culto religioso.....fizeram para aparecer, afrontar os héteros ali presentes. NÃO SOU HOMOFÓBICO, mas perdi o respeito por eles desde o momento que perderam o respeito pela minha fé. Não acho que houve excesso por parte dos GC, acho que eles estão querendo ganhar dinheiro sem trabalhar, usando isto para processar a Prefeitura e o Deputado. VÃO TRABALHAR E APRENDAM A RESPEITAR NOSSO ESPAÇO PARA AÍ SIM SEREM RESPEITADAS.
ResponderExcluireu Renato sou totalmente contra a homofobia, mas as garotas deeriam se beijar em outro local,em outra paça mas não em culto,para protestar e atrapalhar o momento de fé das pessoas que ali estieram... foram na erdade para proocar e injuriar... tem muitas outras formas de protestar,e em muitros outros lugares, não em culto religioso...
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