Família reconhece corpo de homem achado em freezer, mas causa da morte ainda é desconhecida

O corpo do homem achado morto dentro do freezer de um quiosque da praia do Balneário Gaivota, em Itanhaém, foi reconhecido nesta quarta-feira pelo pai e por um irmão. A vítima é o pedreiro Ricardo Vicente de Oliveira, de 29 anos. O assassinato ainda é um mistério para a Polícia Civil. 

Devido ao adiantado estado de decomposição do corpo, a causa da morte é indeterminada, segundo laudo do Instituto Médico-Legal (IML) de Praia Grande. Porém, golpes de faca, disparos de arma de fogo e fraturas foram descartados pelos legistas que realizaram o exame cadavérico.

Morador em São Bernardo do Campo, Ricardo, o pai e mais três pedreiros chegaram a Itanhaém na segunda-feira da semana passada para trabalhar na reforma de uma casa de temporada situada no Balneário Gaivota, próximo ao quiosque Morada do Sol, onde a vítima foi achada morta.

Na quinta-feira, por volta das 17h30, após a jornada de trabalho, Ricardo saiu sozinho, segundo relatou o seu pai, Josiel Nascimento de Oliveira, de 52 anos. “Ele não disse para onde ia, mas é possível que tenha saído para adquirir drogas, porque já usou cocaína”.

Ricardo não retornou e chegou a ser procurado pelo pai e colegas de trabalho em uma padaria e em bares próximos à obra. “Segundo nos disseram, ele não apareceu nesses lugares no dia em que desapareceu”, afirmou Josiel.

Cinco dias depois, na tarde de terça-feira, o corpo de Ricardo foi encontrado dentro do freezer.