Os pais do adolescente e o dono do equipamento também serão ouvidos. A princípio, oito testemunhas também deverão ser ouvidas.
O advogado José Beraldo, que defende os interesses da família da vítima, diz que vai pedir indenização e a internação do menor na Fundação Casa. O advogado da família do suspeito, por sua vez, disse que o menor não pilotava o jet ski, que ele só deu a partida sem saber como funcionava o equipamento.
O acidente aconteceu no sábado de carnaval, na praia de Guaratuba, em Bertioga. Segundo testemunhas, o adolescente pilotava o jet ski em alta velocidade quando atingiu Grazielly Almeida Lames, de 3 anos. Ela brincava na areia perto da mãe e foi socorrida pelo helicóptero da Polícia Militar, mas já chegou sem vida ao Hospital Municipal de Bertioga.
Segundo o delegado Marcelo Rodrigues, foi instaurado inquérito para apurar homicídio culposo (sem intenção de matar). Caso fique comprovado que algum adulto autorizou o adolescente a guiar o jet ski, ele poderá responder ao crime por ter assumido o risco de matar ao permitir que um menor de idade pilotasse a embarcação.
Como é menor de 18 anos de idade, o garoto poderá responder a um ato infracional pela morte de Grazielly, segundo determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
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