quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Bandido mata PM com cinco tiros em frente a escola

Um marginal não identificado matou a tiros um soldado da Polícia Militar, por volta das 16 horas desta terça-feira, na frente de uma escola de educação infantil em uma das principais avenidas do Jardim Casqueiro, em Cubatão.

Informações preliminares indicam que Adjonar Pereira de Lima levou cinco tiros, um deles na cabeça. Apesar de o autor dos disparou ter roubado uma arma da vítima, os indícios não são de latrocínio, mas de execução sumária.

Após os disparos, o desconhecido fugiu em direção à favela da Vila dos Pescadores. Para isso, ele atravessou a vala existente entre a Avenida Nossa Senhora de Fátima e a marginal da Via Anchieta.

Na sequência, o assassino ultrapassou alguns obstáculos pelo caminho: cruzou as duas pistas da Anchieta, pulando a mureta de concreto.

O soldado ainda chegou a ser levado por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Pronto-Socorro Central de Cubatão, mas morreu algumas horas mais tarde, por volta das 19 horas, conforme informou uma irmã. 


O segundo-tenente Felipe Thiago da Luz contou que a vítima estava à paisana e parou na frente do Centro de Educação Infantil Amarelinha para conversar com duas amigas, ambas professoras.

Logo em seguida, do outro lado da calçada, rente à vala, surgiu o marginal, que colocou a mão na cintura, atravessou a avenida e se aproximou do soldado Adjonar. Pressentindo a intenção do criminoso, as professoras entraram na escola. Neste momento, a vítima ficou sozinha na parte externa.

“O soldado se identificou como policial militar, mas nem teve tempo de usar a sua arma”, declarou o oficial da PM. Ainda conforme declarações do oficial, com base nas informações prestadas pelas professoras, o criminoso “não chegou a efetuar voz de assalto”.


As testemunhas relataram a outros integrantes da PM que apenas ouviram a vítima dizer “para, que é polícia!”. Na sequência, elas escutaram os tiros disparados praticamente à queima roupa.

Quando a vítima já estava caída, o criminoso aproveitou para retirar a arma que estava no coldre afixado na cintura do soldado Adjonar.

O tenente Luz disse que ainda é preciso apurar se o armamento levado é pistola ou revólver, bem como se pertence à corporação ou se era de uso particular do policial.



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