O advogado da família de Eloá Pimentel, garota morta há mais de três anos por Lindemberg Alves, revelou nesta segunda-feira que move um processo contra a Polícia Militar de São Paulo por danos morais e materiais pela forma como a ação foi conduzida, culminando em uma tentativa de resgate fracassada.
De acordo com o advogado Ademar Gomes, a polícia foi negligente. A ação foi impetrada em setembro do ano passado a demora, segundo ele, ocorreu devido ao aguardo de perícias. Por questões de segurança, ele não quis revelar o valor pedido.
“Não podemos aceitar que não há equipamentos para uma escuta. Copo em parede é coisa de comadre”, afirmou. O negociador usava celular pessoal próprio, de acordo com depoimentos de policiais que participaram da ação.
Tanto o advogado Ademar Gomes, como a mãe de Eloá, Ana Cristina Pimentel, afirmaram ontem, em entrevista coletiva, que a polícia podia ter agido antes para resgatar a garota o cativeiro durou mais de cem horas.
“A polícia teve várias chances de fazer alguma coisa e não fez”, afirmou Ana Cristina. “Não podemos conceber cem horas de cárcere privado sem reação da polícia”, afirmou Ademar Gomes.
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