Um bebê foi encontrado morto queimando em uma fogueira na noite deste domingo, em Santos, de acordo com a Polícia Militar.
Por volta de 22h30, um denúncia foi feita pelo 190. De acordo com o cabo da PM, José Alves Negrão, de 45 anos, que atendeu a ocorrência, a denúncia foi feita por um mendigo, que é usuário de drogas, e vive na região da Rua Silva Jardim, no Macuco. O usuário afirmou que duas mulheres, aparentando ter cerca de 20 e 30 anos e bem vestidas, chegaram ao local na noite deste domingo e pediram permissão para queimar uma sacola com roupas.
O homem chegou a pedir as roupas para ele, mas as mulheres afirmaram que era material de umbanda e insistiram que ele as deixassem queimar o conteúdo da sacola. Ele então, consentiu.
As suspeitas colocaram a sacola no chão, despejaram álcool em cima e atearam fogo ao material. De acordo com o usuário, as duas mulheres ficaram olhando o fogo por alguns minutos e foram embora. Desconfiado por causa do cheiro forte, ele resolveu ver do que se tratava. Com um objeto comprido, cutucou o conteúdo da sacola. Neste momento, o homem viu a perna de uma criança em meio às chamas.
Transtornado, ele acionou a polícia. O cabo J. Alves declarou, em meio às lagrimas, que quando chegou ao local, se deparou com uma das cenas mais chocantes de sua carreira. "Na hora que eu vi do que se tratava, não pensei!. Eu mesmo retirei o bebê do meio das cinzas. Era uma menina que ainda com o cordão umbilical. A perna e as costas estavam todas queimadas. Uma cena horrível".
Negrão afirmou também que a criança apresentava marcas de estrangulamento. "Ela estava com o pescoço todo marcado, provavelmente foi enforcada", conta. O corpo da criança foi levado para o Instituto Médico Legal de Santos (IML) e passará por perícia.
De acordo com a PM, vários policiais foram mobilizados para tentar encontrar as duas mulheres. De acordo com o cabo J. Alves, até os moradores de rua e drogados da região ajudaram na busca; sem sucesso. Alguns mendigos chegaram a linchar uma mulher que se encaixava na descrição dada pelo mendigo, mas perceberam que não se tratava na acusada.
(Fonte: A tribuna)
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