Um vizinho e conhecido das vítimas confessou ter assassinado a empresária paulistana Ignês Barbosa de Oliveira, de 82 anos, e sua filha, a despachante Sônia Regina Antunes de Oliveira, de 59, neste domingo, em um condomínio de Ibiúna SP.
As vítimas, que moravam no bairro de Pinheiros, na capital paulista, e passavam o fim de semana na chácara, no interior, foram mortas a facadas.
O suspeito, Bruno Moreira Prata Pereira, de 32 anos, tem 1,94 m de altura, usa calçado número 45 e deixou uma marca pessoal no local do crime, segundo o delegado da Polícia Civil, José de Arruda Madureira Júnior. "Ele pisou no sangue das vítimas e caminhou pelos cômodos, deixando as pegadas".
Pereira é dependente de drogas e seus pais são amigos e vizinhos das mulheres assassinadas. "Foram as duas primeiras famílias a se instalar no condomínio", disse o delegado.
O suspeito contou que foi até a casa para conversar com Sônia sobre a sua internação para tratamento da dependência, mas a mulher o teria ofendido e criticado sua mãe. Ele discutiu com a vítima e sacou a faca que levava na cintura, golpeando-a no pescoço. A mãe de Sônia interveio e também foi esfaqueada.
Em seguida, ele pegou um celular que estava no carregador, abriu uma bolsa que estava na casa e levou a carteira com R$ 150. Pereira deixou marcas de sangue por onde passou. Ele usou o carro da vítima, um Fox vermelho, para deixar o condomínio.
O veículo passou pela portaria em alta velocidade e, como chovia, o condutor não chegou a ser reconhecido pelos porteiros. "Eles disseram que havia uma pessoa só no carro".
O acusado dirigiu até Piedade, cidade vizinha, abandonou o Fox com a chave sobre o pneu e hospedou-se num hotel. Durante a noite ele usou drogas e consumiu bebidas.
Na manhã seguinte, foi à rodoviária e tomou o primeiro ônibus que saía, com destino Iguape. Na cidade do litoral, ele tentou tomar outro ônibus com destino a São Paulo, mas só havia restado R$ 10 do dinheiro furtado. Ele discutiu com a atendente, passou a esmurrar o guichê e foi detido pela Polícia Militar (PM), acabando por falar sobre o crime.
O delegado conta que o vizinho já era tratado como suspeito, pois seu pai dissera que ele saíra de casa para conversar com Sônia e não retornou.
Os próprios pais do suspeito procuravam pelo filho quando entraram na casa, que tinha ficado com as portas abertas, luzes acesas e um televisor ligado. Eles encontraram os corpos e avisaram a polícia. No carro, os policiais encontraram a faca ainda com sangue e uma lata de cerveja furada, com restos de crack.
Pereira foi transferido para a Cadeia Pública de São Roque. Ele responderá por duplo homicídio qualificado, seguido de roubo. Os corpos das duas mulheres foram sepultados na manhã desta segunda-feira, no cemitério Parque das Figueiras, em Ibiúna.
As vítimas, que moravam no bairro de Pinheiros, na capital paulista, e passavam o fim de semana na chácara, no interior, foram mortas a facadas.
O suspeito, Bruno Moreira Prata Pereira, de 32 anos, tem 1,94 m de altura, usa calçado número 45 e deixou uma marca pessoal no local do crime, segundo o delegado da Polícia Civil, José de Arruda Madureira Júnior. "Ele pisou no sangue das vítimas e caminhou pelos cômodos, deixando as pegadas".
Pereira é dependente de drogas e seus pais são amigos e vizinhos das mulheres assassinadas. "Foram as duas primeiras famílias a se instalar no condomínio", disse o delegado.
O suspeito contou que foi até a casa para conversar com Sônia sobre a sua internação para tratamento da dependência, mas a mulher o teria ofendido e criticado sua mãe. Ele discutiu com a vítima e sacou a faca que levava na cintura, golpeando-a no pescoço. A mãe de Sônia interveio e também foi esfaqueada.
Em seguida, ele pegou um celular que estava no carregador, abriu uma bolsa que estava na casa e levou a carteira com R$ 150. Pereira deixou marcas de sangue por onde passou. Ele usou o carro da vítima, um Fox vermelho, para deixar o condomínio.
O veículo passou pela portaria em alta velocidade e, como chovia, o condutor não chegou a ser reconhecido pelos porteiros. "Eles disseram que havia uma pessoa só no carro".
O acusado dirigiu até Piedade, cidade vizinha, abandonou o Fox com a chave sobre o pneu e hospedou-se num hotel. Durante a noite ele usou drogas e consumiu bebidas.
Na manhã seguinte, foi à rodoviária e tomou o primeiro ônibus que saía, com destino Iguape. Na cidade do litoral, ele tentou tomar outro ônibus com destino a São Paulo, mas só havia restado R$ 10 do dinheiro furtado. Ele discutiu com a atendente, passou a esmurrar o guichê e foi detido pela Polícia Militar (PM), acabando por falar sobre o crime.
O delegado conta que o vizinho já era tratado como suspeito, pois seu pai dissera que ele saíra de casa para conversar com Sônia e não retornou.
Os próprios pais do suspeito procuravam pelo filho quando entraram na casa, que tinha ficado com as portas abertas, luzes acesas e um televisor ligado. Eles encontraram os corpos e avisaram a polícia. No carro, os policiais encontraram a faca ainda com sangue e uma lata de cerveja furada, com restos de crack.
Pereira foi transferido para a Cadeia Pública de São Roque. Ele responderá por duplo homicídio qualificado, seguido de roubo. Os corpos das duas mulheres foram sepultados na manhã desta segunda-feira, no cemitério Parque das Figueiras, em Ibiúna.
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