O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, criticou nesta segunda-feira a ação da Polícia Militar durante protesto realizada na tarde de sábado na Avenida Paulista e mandou apurar se houve abusos.
Para conter as cerca de 500 pessoas que faziam manifestação por liberdade de expressão, policiais usaram bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha. Seis pessoas foram detidas e liberadas horas depois.
Inicialmente, estava programado para o mesmo dia também na Paulista a Marcha da Maconha evento a favor da legalização da droga. Decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, porém, proibiu tal manifestação ao considerar que o movimento faz apologia ao uso de entorpecentes.
O protesto interditou as faixas da via, no sentido Rua da Consolação. Durante o ato, um grupo de cerca de 20 pessoas, contrárias à legalização da maconha, entrou em confronto com os outros manifestantes.
“Não podemos permitir que em uma metrópole com 22 milhões de pessoas tirem o direito de ir e vir, com ocupação de pista, de avenida. (...) Um erro não justifica o outro. A polícia tem competência, a polícia tem experiência para lidar com essas questões, para preservar o direito de ir e vir das pessoas sem cometer violência. Então nós não compactuamos com isso”, disse o governador. A Polícia Militar instaurou sindicância para apurar possíveis abusos dos policiais.
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