quinta-feira, 22 de março de 2012

Polícia investiga tentativa de execução a agente penitenciário em Santos

Atiradores feriram três pessoas, entre elas uma adolescente, durante uma tentativa de execução na noite desta quarta-feira, na Zona Noroeste de Santos. O alvo principal era um agente penitenciário que tomava café dentro de uma padaria. Ele estava armado e, ao esboçar uma reação, populares também foram atingidos. As vítimas passam bem e os acusados conseguiram fugir.

O crime ocorreu pouco antes das 19 horas na Avenida Afonso Schmidt. O agente, identificado como Alcemar Jorge de Souza, de 35 anos, havia saído do Centro de Detenção Provisória de Praia Grande, onde trabalha, e voltava para casa. Ele não estava de uniforme, mas vestia um colete à prova de balas. Ao menos três homens estão envolvidos na ação.

Os acusados entraram na padaria e seguiram em direção ao alvo. Ele notou a aproximação e sacou a arma que portava. Testemunhas disseram que ao pegar o revólver, Souza iniciou imediatamente uma troca de tiros com os bandidos. A Polícia Civil não confirma a versão. Mesmo atingido por dois disparos, um nas costas e outro no braço, ele resistiu e presenciou a fuga do grupo.

Durante o embate, uma estudante de 15 anos, que estava próxima de Alcemar, foi baleada no braço. Na rua, o motorista de um coletivo, de 34 anos, também ficou ferido ao ser atingido por um tiro na perna. O veículo teve o vidro pára-brisa perfurado. Em seguida, o trio fugiu sem deixar pistas sobre o paradeiro. Os feridos foram socorridos pelo Resgate dos Bombeiros e levados ao Pronto Socorro Central.

Todos foram medicados. O agente penitenciário permanece internado na Santa Casa, sem risco de morrer. A jovem também segue em observação e o motorista foi o único a receber alta. O caso está registrado na Central de Polícia Judiciária de Santos e será investigado. A motivação do crime ainda é desconhecida.

Um comentário:

  1. Ainda bem que ele usava colete... Pois em Tremembé e Taubaté, não nos pagam colete para irmos embora , só em serviço que usamos e devolvidos ao sair da unidade, onde estamos a mercê dos bandidos..

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