Na tarde desta quinta-feira, a suspeita de simular que a filha tinha câncer em Sorocaba, interior de São Paulo foi ouvida numa audiência na Vara da Infância e Jventude. A mulher foi trazida do presídio de Tremembé para a audiência.
Um julho de 2011, a mulher foi indiciada por tortura e violência doméstica, após contar na igreja evangélica que frequentava, que a filha de quatro anos tinha câncer e que a família não tinha dinheiro para o tratamento. Os fiéis marcaram uma consulta com um médico especialista e a farsa foi revelada. Ela teria confessado que pretendia obter lucro financeiro com a doença fictícia.
Segundo testemunhas, a mulher estava sorridente e mudou de atitude ao notar que estava sendo filmada: ela se debateu e os policiais a levaram de volta para a sala de audiência. O juiz pediu que a imprensa se retirasse do local. Oito testemunhas de defesa e acusação foram intimadas e ouvidas.
Uma das missionárias da igreja que levou a menina ao médico também prestou depoimento. Na ocasião, a criança apresentava ferimentos no corpo, que foram percebidos pelo médico e a polícia foi acionada. As duas crianças da suspeita estão num abrigo e o caso corre em segredo de justiça.
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