quarta-feira, 30 de maio de 2012

Dono de bar e amigo são executados a tiros em Cubatão


Três marginais encapuzados executaram o dono de um bar e um amigo dele, dentro do estabelecimento da vítima, na Vila Esperança, em Cubatão, na madrugada desta terça-feira. O crime contra o comerciante Carlos André Paiva Barreto, de 36 anos, e Juraci Lopes de Oliveira, de 52 anos, foi perto de onde um homem foi morto após troca de tiros com a PM, na segunda-feira.

O bar de Carlos fica na Avenida Principal. Por volta das 2 horas, as vítimas estavam no comércio, junto com uma testemunha, quando apareceram os três marginais. Eles estavam usando toucas ninja.

O trio se dirigiu ao comerciante, que estava atrás do balcão, disse “e aí Carlos” e começou a atirar. Durante ação, um dos autores olhou para Juraci. Em seguida, disse: “Olha o outro aí”. 

Juraci teria tentado se esconder, mas também foi baleado. Os atiradores fugiram do bar a pé. A Polícia Militar e o Samu foram acionados. Quando o Resgate chegou, foi constatada a morte das duas vítimas. Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de Santos, para realização de exame necroscópico.

Peritos do Instituto de Criminalística (IC) estiveram na cena do crime e foram apreendidos projéteis. O caso foi registrado na Delegacia Sede de Cubatão. Um parente de Carlos, que preferiu não se identificar, contou que o comerciante tinha o bar havia mais de dez anos. O comércio funcionava durante a noite. 

O familiar disse que Carlos sofreu ameaças no começo do ano. Elas estariam relacionadas ao fato de viaturas da PM serem vistas parar no estabelecimento. Marginais da região teriam achado que a vítima passava informações para a polícia, o que nunca ocorreu, segundo seu parente.

Ele comentou que o bar fica cerca de 200 metros do local onde um suspeito foi morto em tiroteio com a polícia. O familiar acha que pode haver alguma relação entre as ocorrências. Denúncias que ajudem a esclarecer as execuções podem ser feitas por meio do telefone 181. Não é preciso se identificar.

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