Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, conhecido como Cadu, assassino confesso do cartunista Glauco e de seu filho Raoni, não tem condições de responder na Justiça comum pelos próprios crimes que cometeu. A conclusão é de dois psiquiatras e uma psicóloga de Curitiba (PR), que avaliaram o estado mental dele.
O laudo psiquiátrico e psicológico foi produzido por determinação da Justiça de Osasco (Grande SP), onde teve início o processo criminal contra o réu pelos crimes de homicídio qualificado contra o cartunista e o filho.
O laudo, se aceito pela Justiça no processo, pode impedir que Nunes seja levado a júri para ser julgado pelos homicídios. Com isso, o destino do réu seria o tratamento em uma instituição psiquiátrica.
A Justiça Federal, em Foz do Iguaçu (PR), cidade onde Nunes foi preso tentando fugir para o Paraguai, decretou segredo judicial sobre o conteúdo do laudo.
O juiz federal substituto Mateus de Freitas Cavalcanti Costa disse que a decisão "visa preservar a privacidade e a intimidade do acusado, de sua família e da família das vítimas".
Após permanecer recolhido no presídio federal de Catanduvas (PR), Nunes está preso em hospital psiquiátrico na região de Curitiba.
O cartunista e líder religioso Glauco Vilas Boas, 53 anos, e o filho dele, Raoni, 25, foram assassinados a tiros no final da noite de 12 de março deste ano, em frente à casa em que moravam na cidade de Osasco (Grande SP) por Nunes, que era amigo da família e frequentava cultos no local.
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