O motorista Isaías dos Santos, 39 anos, foi assassinado na manhã da última sexta-feira quando chegava ao trabalho, na rua Presciliana de Castilho, no bairro Estrela D´Alva, região central da cidade. Ele foi alvejado por pelo menos seis disparos de arma de fogo. A polícia trabalha com a hipótese de a vítima ter sido morta por engano. Esse não seria o primeiro caso dos últimos dias.
O homicídio foi registrado por volta das 8h30 de ontem quando a vítima chegava na porta da bicicletaria onde trabalhava. Segundo testemunhas, um homem em uma motocicleta passou atirando contra a vítima que chegou a ser socorrida para o Pronto-Socorro do hospital Casa de Saúde Stella Maris, mas não resistiu aos ferimentos.
De acordo com pessoas que conheciam a vítima, Santos era uma pessoa de família, trabalhadora. Morava no bairro Morro do Algodão e há mais de 10 anos estava no mesmo emprego. Seu corpo deve ser enterrado hoje no cemitério Bela Vista Parque, no Jetuba.
Este foi o segundo caso de homicídio, em Caraguá, em menos de 24 horas. Na quinta-feira, por volta das 12h25, a vítima foi Roberto Santana Neto, 26 anos, também morto quando chegava à casa de uma irmã, no bairro do Tinga. Novamente, um homem em cima de uma moto chegou atirando e fugiu na sequência. Esta seria a segunda vez que a vitima teria sofrido atentado.
Ontem, o delegado seccional do Litoral Norte, Múcio Alvarenga, anunciou que os últimos homicídios registrados em Caraguatatuba serão investigados por equipes da delegacia, com apoio de policiais da Delegacia Central de Caraguá, assim como do Setor de Investigações Gerais (SIG).
“Vamos formar uma espécie de Força-Tarefa para identificar os matadores e até mesmo saber se seria apenas uma pessoa agindo na cidade”. Para isso, os projéteis encontrados nas vítimas serão periciados até para saber se eles foram disparados de uma única arma.
Conforme o seccional, o que tem chamado a atenção nos últimos crimes é que as vítimas, aparentemente não estariam envolvidas com a criminalidade e sim teriam sido confundidas com outros. “Investigamos se estavam no lugar e na hora errada, assim quem seriam os verdadeiros alvos”.
As investigações já levam para alguns caminhos, mas o delegado não divulga para não atrapalhar os trabalhos dos policiais. No entanto, em admite a dificuldade de ‘os prováveis alvos’ também colaborarem. “Trabalhamos para esclarecer esses casos”, afirma o delegado que aponta pelo menos três homicídios que teriam ocorrido em situações semelhantes.
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