O ator Dado Dolabella foi condenado a 2 anos e 9 meses de prisão em regime aberto pelo 1º Juizado de Violência Doméstica Familiar contra a Mulher do Rio, por lesão corporal.
A denúncia foi feita pela atriz Luana Piovani, ex-namorada de Dado, em outubro de 2008. O caso foi enquadrado na Lei Maria da Penha. O ator foi condenado por agredir a atriz e uma camareira durante uma festa.
Pelo regime aberto, Dado teria que dormir toda noite na cadeia. Mas os advogados do ator vão recorrer da decisão e, durante o julgamento do recurso, Dado permanecerá em liberdade.
Ao saber da condenação, Dado chegou a fazer um desabafo pelo serviço de microblogs Twitter. "Mas sobre todo esse SENSACIONALISMO q estão fazendo, só tenho uma coisa pra dizer: A minha maior sentença foi namorar ela", escreveu na noite de quarta-feira.
O advogado de Dado, Michel Assef Filho, confirmou a condenação. "A pena será em regime aberto." E explicou: "Dado foi condenado a participar de reuniões sobre violência doméstica. Ele vai assistir a vídeos e palestras." O advogado do ator já adiantou que vai recorrer da sentença na próxima semana. “Para o Dado já é uma página virada. Ele vai cumprir com o que for decidido pela Justiça. Ele vai arcar com as consequências de um dia infeliz," completou Assef.
Segundo o advogado de Luana, Marcelo Quintanilha Salomão, a condenação foi importante para provar que a Lei Maria da Penha funciona. “Acho que essa decisão demonstra que as delegacias de atendimento à mulher foram necessárias e que a Lei Maria da Penha foi fruto de uma exigência das vítimas de violência, que exigiram a punição do agressor, isso que deve ser ressaltado”, completou ele.
Dado também responde a processo por lesão grave contra a camareira Esmeralda de Souza, conhecida como Esmê, no mesmo episódio da boate. Ela também é cliente do advogado Marcelo Quintanilha. Segundo ele, Luana Piovani está fora do Rio e a camareira está em cartaz em São Paulo, com a peça “Ensina-me a viver”.
Além deste processo em que acaba de ser condenado, Dado responde a outros processos por desrespeitar as medidas protetivas da Lei Maria da Penha, de não se aproximar da vítima a menos de 250 metros.
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