Quatro suspeitos de participarem de um roubo a uma agência bancária na Avenida Giovanni Gronchi, no Morumbi, na Zona Sul de São Paulo, foram baleados e mortos após troca de tiros com policiais militares, no início da tarde desta quarta-feira. Um suspeito foi preso e um policial militar ficou ferido na perna, mas passa bem, segundo a sala de comunicação da Polícia Militar.
De acordo com o capitão da PM Edinaldo Soares, ao menos 15 homens teriam participado do assalto à agência do Santander, localizada na altura do número 5.000 da movimentada avenida. "Eles fugiram em vários carros e motos. Houve troca de tiros em vários pontos da avenida e do Morumbi", disse Soares. Foram apreendidos com os suspeitos duas pistolas, dois revólveres calibre 38, celulares e uma quantia em dinheiro.
De acordo com a polícia, ao menos 10 homens teriam invadido a agência bancária. Um deles entrou primeiro e conseguiu render os vigias. Em seguida, facilitou a entrada dos demais. Com a movimentação dos suspeitos, a polícia foi acionada. Ao chegar no local, os assaltantes se dividiram e iniciaram a fuga. Houve perseguição e troca de tiros ao longo da avenida. A PM não soube informar o montante que foi roubado do banco.
A assessoria de imprensa do Santander informou que nenhum cliente foi feito refém ou ficou ferido. O banco também afirmou que ainda está apurando se houve alguma quantia em dinheiro levada da agência. A ocorrência será investigada pelo Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra) do Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado (Deic), da Polícia Civil.
Funcionários de estabelecimentos comerciais vizinhos à agência bancária testemunharam toda a movimentação dos assaltantes no início desta tarde. Uma recepcionista de uma loja em frente ao banco contou que um homem chegou sozinho em um carro vermelho e ficou parado no estacionamento durante cerca de 30 minutos.
"Ele ficou trocando sinais com um outro homem que estava na frente da agência. Quando a polícia chegou, o homem entrou no carro e saíram. Eles pararam um pouco mais para baixo. Daí começou toda a correria, com os policiais correndo para todo lado. Então, eu percebi o que estava acontecendo e fechei as portas da loja", contou. Ela disse que chegou a ouvir tiros, mas que não viu quem estava atirando. "A gente fica assustada, claro", disse.
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