O governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB), disse não acreditar que alguma facção criminosa esteja envolvida no incêndio de 15 carros na zona leste e no ataque à sede da Rota, na madrugada de hoje, e na tentativa de homicídio do comandante da Rota, anteontem, na Freguesia do Ó (zona norte de SP), e que os eventos estejam relacionados.
"Mesmo a chance sendo zero ou quase zero [de envolvimento do crime organizado nos ataques], nossa obrigação é estarmos preparados para qualquer eventualidade. Estamos preparados para qualquer tentativa que possa haver", afirmou Goldman à rádio Jovem Pan, na manhã de ontem, em evento em Campos do Jordão (181 km de SP).
O governador entende que não acontecerá uma nova série de ataques do PCC (Primeiro Comando da Capital), como ocorreu entre os dias 12 e 21 de maio de 2006, quando a facção criminosa cometeu atentados contra pessoas comuns, policiais militares, prédios públicos e ônibus. Na época, 493 pessoas morreram. No ano passado, a Ouvidoria das policias já tinha arquivado mais de 60% dos processos em que havia fortes indícios de excesso cometidos por policiais militares.
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