Um aviso enviado por representantes de facções criminosas. Para o tenente-coronel Paulo Adriano Lopes Telhada, 48 anos, os 11 tiros disparados contra ele ontem foram um "recado do crime organizado para tentar mostrar aos políticos e às forças de segurança pública que ninguém está seguro".
O oficial afirma que a Rota tem incomodado criminosos e trazido prejuízos para os negócios de quadrilhas que agem na capital. "Esse atentado não foi contra mim. Foi contra o oficial da Polícia Militar que comanda a Rota. Essas facções e quadrilhas quiseram mandar recado, mas não conseguiram", disse.
Ao analisar a forma de agir dos pistoleiros, Telhada diz ter certeza de não se tratar de um policial ou ex-membro das forças de segurança pública. "Se fosse um policial, ele não teria abaixado o vidro, descarregado a pistola e fugido como um covarde. Teria descido do carro enquanto atirava. Esse foi o meu medo enquanto fiquei abaixado", conta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário