O pedreiro Sidnei de Carvalho, suposto mercador de ossos humanos, negou qualquer envolvimento nesse tipo de esquema. Ele prestou depoimento na manhã desta quarta-feira, no 5º DP de Santos.
Os ossos estariam sendo retirados do Cemitério da Areia Branca, em Santos, e seriam supostamente vendidos para rituais de magia negra e estudantes de medicina.
Sidnei estaria comercializando dentes por R$ 10,00 e crânio por um valor que variava de R$ 350,00 a R$ 600,00, segundo o estado de conservação. As negociações foram gravadas e exibidas em um programa jornalístico, onde um repórter de uma rádio santista se passava por um comprador que tinha interesse em adquirir um crânio.
De acordo com o delegado do 5º DP, Flávio Máximo, o suspeito afirmou, por diversas vezes, que está sendo vítima de uma armação.
Ainda segundo o delegado, a voz do pedreiro parecia estar um pouco diferente da voz gravada, porém pessoas ouvidas até o momento confirmaram que a voz gravada é dele.
Máximo diz que, durante o depoimento, Carvalho entrou em contradição em alguns momentos. Não há, entretanto, provas concretas para indiciá-lo.
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