Um homem de 41 anos, acusado de sequestrar uma menina de 11 anos, embriagá-la e estuprá-la em uma casa no Campo da Aviação, em Praia Grande, foi preso um dia após o crime. Ele confessou que tentou violentar a menina, mas desistiu, porém exames preliminares confirmaram o abuso.
O crime aconteceu na segunda-feira. A criança foi pega na porta da escola por um homem que portava uma faca. Ela foi levada de carro para uma casa na Vila Tupi, onde foi obrigada a consumir bebidas alcoólicas e manter relações sexuais com o acusado.
Abandonada próximo a um cemitério, a menina voltou para casa e contou para a mãe o que havia acontecido. A vítima foi levada ao pronto-socorro, onde o médico de plantão constatou o estupro e informou que ainda havia esperma na genitália da menina.
No mesmo dia do crime, a equipe da Delegacia de Defesa da Mulher, chefiada pela delegada Rosemar Cardoso Fernandes, foi até o hospital Irmã Dulce, para onde a menina foi encaminhada, e conversou com ela.
A garota conseguiu lembrar de uma padaria, próxima à casa onde ocorreu o abuso. Os policiais conheciam o comércio e conseguiram chegar até o imóvel, no Campo da Aviação, que foi reconhecido pela menina.
No dia seguinte, os policiais levaram a vítima novamente na casa e ela reafirmou que foi estuprada naquele local, onde havia uma placa de aluga-se.
Enquanto a criança era interrogada na delegacia, simultaneamente, passando-se por “clientes”, os policiais ligaram para o telefone indicado na placa de aluga-se e disseram que estavam interessados no imóvel.
O suspeito concordou em ir até a casa e, assim que os policiais chegaram, viram que o homem possuía as mesmas características do estuprador, passadas pela vítima. Sem que ele percebesse, foi tirada uma foto.
Os policiais combinaram de ir buscar o dinheiro para a suposta locação e pediram que ele aguardasse. Imediatamente levaram a foto à menina, que reconheceu o agressor.
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