A polícia de Sorocaba investiga a morte de um fuzileiro naval de 29 anos e de uma adolescente de 13 mortos a tiros na madrugada de segunda-feira. O fuzileiro trabalhava como segurança em uma casa noturna da cidade e deu uma carona para a adolescente.
Durante o enterro da jovem, nesta segunda-feira, o clima era de revolta e comoção. “Pra mim não tem mais vida”, disse Francisca Silva, avó da vítima.
A adolescente teria ido à boate acompanhada da irmã mais velha. Dilson Pinto Marcílio era fuzileiro naval da base de Aramar, em Iperó, a 126 km de São Paulo. Parentes contaram que ele havia separado uma briga durante a madrugada e colocado pra fora do baile os envolvidos na confusão, que o teriam ameaçado.
Quatro homens encapuzados emparelharam o carro em que estavam Dílson e outras três pessoas e fizeram os disparos. Dentro do veículo foram encontrados cartuchos calibre 45, 38 e 9 milímetros. Oficiais da Marinha estiveram na Delegacia de Investigações Gerais, mas não quiseram dar entrevista. Marcílio era casado e deixa duas filhas, uma de 3 anos e outra de 2 meses
Ninguém da casa noturna foi encontrado para dar explicações sobre a presença de menores no local.
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