Dor e revolta marcaram na manhã desta terça-feira o enterro do policial militar Fábio Apolinário, de 43 anos, assassinado quando saía da casa dos pais, no Embaré, em Santos. Grávida de nove meses, a esposa do policial acompanhou a cerimônia, na Memorial Necrópole Ecumênica. Familiares e colegas de profissão não se conformam com um crime tão brutal.
Lotado no 29° Batalhão da PM de Itanhaém, Apolinário foi morto na manhã desta segunda-feira. Os executores efetuaram 22 disparos e atingiram a vítima por quatro vezes com tiros de fuzil AR-15. O crime ocorreu no cruzamento da Rua Nabuco de Araújo com a Rua Oswaldo Cóchrane.
De acordo com informações da polícia, por volta das 10h30 o agente militar, que estava de folga, recebeu um telefonema no celular quando deixava o condomínio dos pais. Ao se distrair com a ligação, Apolinário foi surpreendido por indivíduos armados, que dentro de uma Eco Sport preta, passaram atirando diversas vezes contra ele. Baleado, o PM caiu no meio da rua, enquanto os criminosos fugiram sem serem identificados.
A vítima foi socorrida ao Pronto-Socorro da Zona Leste por uma viatura em patrulhamento, mas não resistiu aos ferimentos e morreu ao dar entrada na unidade de saúde.
O caso foi registrado 3° DP de Santos. De acordo com o delegado-titular do distrito, Rui Augusto Silva, ainda não há suspeitas de quem possa ter sido o mentor do crime e quais foram as razões para tal execução.
Pessoas que tenham informações que possam ajudar na elucidação do caso podem entrar em contato com a delegacia por meio do telefone 3261-3000 ou 181. Não é preciso se identificar para fazer denúncias. Apolinário deixa dois filhos e a mulher, grávida de uma menina, que deve passar por cesariana nesta terça-feira.
DOIS FILHOS? NÃO! TRÊS MENINOS, UMA MENINA E A BEBÊ QUE ACABOU DE NASCER!
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