quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Após reclamações e cobranças, vereadores vistoriam reforma da antiga cadeia

A polêmica em torno da reforma da cadeia de Caraguatatuba teve um novo capítulo ontem quando as instalações foram abertas à visita de vereadores. O convite foi feito pelo delegado Seccional do Litoral Norte, Múcio Alvarenga, e contou com a presença do delegado assistente do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior (Deinter -1), de São José dos Campos, Edilzo Correia de Lima.

Dos 10 parlamentares, compareceram Aurimar Mansano (PTB), Cristian Alves de Godói, o Baduca Filho (PDT) e Vilma Teixeira Santos (PSDB).
Na semana passada, Baduca usou a Tribuna da Câmara para cobrar um posicionamento da Polícia Civil em torno da reforma, alegando a preocupação da população sobre o local voltar a abrigar detentos por tempo indeterminado.

O prédio, que fica no bairro Jardim Primavera, na região central, está desativado há vários anos quando todos os presos foram transferidos para o Centro de Detenção Provisória (CDP), localizado na estrada do Rio Claro, no bairro Porto Novo, região sul da cidade. Uma das condicionantes para o município abrigar o CDP era a interdição e desocupação da cadeia local.

“A gente não tinha nenhuma informação oficial sobre o que de fato vai ocorrer aqui, por isso a nossa cobrança”, disse Baduca Filho durante a visita. Após acompanhar as obras e as explicações do delegado seccional, o vereador disse ter ficado satisfeito com o que foi falado e mostrado. “Ele (Múcio), nos garantiu que aqui será uma cadeia transitória e não haverá acúmulo de detentos. Por isso, vamos dar o voto de confiança, mas sempre acompanhando o que acontecesse por aqui”, adiantou o vereador.

A parlamentar Vilma Santos também disse ter dirimido suas dúvidas e que vai acompanhar de perto dos trabalhos. “Afinal, esse é o papel do vereador”.

De acordo com o delegado seccional, o local vai abrigar presos em trânsito em pelo menos seis situações – flagrante, temporário (preventivo), condenados, pensão alimentícia, detido com curso superior e adolescentes apreendidos.
A obra

A reforma do prédio ficará em torno de R$ 480 mil e a previsão é que seja entregue em seis meses. Todas as oito celas estão sendo quebradas para receber reforço na estrutura. No piso, serão cerca de 50 centímetros de concreto e malha de ferro para evitar túneis. Pelo menos 10 homens trabalham na reforma e são usadas duas retro escavadeiras para auxiliar no serviço.

O funcionário Elbert Benites Fernandes conta ter ficado impressionado com os buracos que encontrou debaixo do piso, cavados pelos antigos detentos. Até ventilador ele encontrou durante a escavação. “Mas com a quantidade de material que será usado aqui, não vai dar para fazer mais buraco”, disse.

Um comentário:

  1. quero resposta sobre o porque do governador eduardo campos está querendo fechar as escolas do primário e porque alem de fechar as escolas o governo nao constroi outras, acho que nao foi pra isso que o governador foi eleito, o pe elegeu ele para ele colocar a educação em 1º lugar e para o futuros de nossas crianças será que devemos confiar nesse governador????

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