Um problema que, em sua maioria é escondido entre quatro paredes, mas que na realidade é comum em todo o país. Assim é a violência doméstica, que entre tantas mulheres fez mais uma vítima. Trata-se da doméstica A.B., 42 anos, que foi estuprada pelo ex-marido, o pedreiro A.F.S., 39, dentro da própria residência, situada na Rua 3, no bairro Pegorelli, na Região Sul do município.
A doméstica, segundo informações da 2ª Companhia da Polícia Militar, acionou a corporação por volta das 20h da última quarta-feira, quando chegou em sua residência e encontrou o ex-marido em um dos cômodos. Surpresa com a presença do pedreiro, já que estavam separados, ela informou que na noite anterior havia sido agarrada a força e estuprada. Já o pedreiro, ao ser questionado pelos PM’s, negou as acusações e ainda acrescentou que residia com a vítima desde dezembro do ano passado.
Da residência, os dois foram levados ao Distrito da Polícia Civil, onde prestaram depoimentos e foi feito um exame de corpo de delito, que confirmou a violência. Além disso, foi constatado que a diarista já havia até feito um Boletim de Ocorrência (B.O.) na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).
O pedreiro foi enquadrado na Lei número 11.340, também conhecida como Lei Maria da Penha. Sancionada pela presidência da Republica no dia 7 de agosto de 2006, a norma alterou o Código Penal brasileiro e possibilitou com que agressores de mulheres no âmbito doméstico ou familiar fossem presos em flagrante ou tenham sua prisão preventiva. Por isso, foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP), no Porto Novo e, caso condenado, poderá ser penalizado com três meses até oito anos de reclusão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário