O frentista Jeová de Oliveira, de 27 anos, foi morto a tiros na noite desta segunda-feira enquanto trabalhava em um posto de gasolina na região do Mandaqui, na zona norte de São Paulo.
Minutos antes de ser assassinado, ele havia separado uma briga entre um colega de trabalho e dois criminosos, entre eles o autor dos disparos. A discussão foi motivada porque o colega de Oliveira não trocou R$ 20 em moedas por notas para os suspeitos.
Segundo testemunhas, a dupla chegou ao posto no começo da noite em uma moto, com um saco de moedas lacrado. Eles pediram para o frentista, que pediu para não ser identificado, trocar os R$ 20 em moedas por notas de dinheiro. O funcionário do posto afirmou que já havia guardado o dinheiro no cofre e por isso não poderia efetuar a troca.
Os criminosos ficaram irritados e iniciaram uma discussão com o frentista. Oliveira separou a briga que envolvia o colega. Os dois suspeitos foram embora do posto e prometeram que voltariam às 22 horas, horário de fechamento do estabelecimento. Assim que a dupla deixou o posto, os funcionários acionaram a Polícia Militar (PM), que encaminhou viaturas ao local. Os policiais também prometeram voltar às 22 horas.
Assim que a PM foi embora, os criminosos voltaram ao posto em outra moto. Um deles estava armado com um revólver calibre 38 e efetuou os disparos. Clientes e funcionários se jogaram no chão. O frentista que havia discutido com a dupla conseguiu se proteger, mas Oliveira, que estava perto do balcão do caixa, foi atingido por dois tiros, um na nuca e outro no abdome. Levado ao Pronto-Socorro da Vila Nova Cachoeirinha, ele não resistiu aos ferimentos.
Segundo funcionários, os dois suspeitos são clientes do posto. Conforme as descrições, um deles tem cerca de 20 anos, é loiro, tem cabelos encaracolados e olhos azuis. O segundo tem aproximadamente 18 anos, cabelos e olhos castanho-escuros. Até o fim da madrugada desta terça-feira, nenhum dos dois havia sido localizado. O caso foi registrado como homicídio no 13º Distrito Policial (DP), da Casa Verde.
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