quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Marcola é condenado a 29 anos de prisão


A Justiça de São Paulo condenou Willians Herbas Camacho, o “Marcola”, a 29 anos de prisão pelo assassinato do juiz-corregedor Antônio José Machado Dias. O crime ocorreu no dia 14 de março de 2003.

O julgamento de Marcola durou pouco mais de nove horas, no Fórum Criminal da Barra Funda, na Zona Oeste da capital. Começou por volta das 14h15 desta quarta-feira e terminou às 23h45.

Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), o réu não compareceu ao julgamento. Marcola está preso em Presidente Venceslau, a 611 km de São Paulo.

Marcola deveria ter sido julgado no dia 1º de outubro. O júri, no entanto, teve de ser remarcado, pois seu advogado, Roberto Parentoni, se retirou do plenário após ter pedidos de adiamento da sessão negados.

Marcola já foi condenado a quase 40 anos de prisão por vários roubos. Ele responde a processos decorrentes da onda de ataques a bases da Polícia Militar (PM) e policiais em 2006.

Também acusado pela morte do juiz-corregedor, Júlio César Guedes de Moraes, o “Julinho Carambola”, foi condenado a 29 anos de prisão no dia 2 de outubro. Ele já havia sido condenado a 73 anos de prisão por roubo e três homicídios.

Crime

O juiz-corregedor Antônio José Machado Dias foi morto em uma emboscada quando deixava o Fórum de Presidente Prudente, a 558 km de São Paulo. Ele fiscalizava o Centro de Readaptação Penitenciária (CRP) de Presidente Bernardes, apontado, na época, como o presídio mais rígido do país.

O Ministério Público denunciou Marcola, Carambola e outras quatro pessoas pelo crime com base em depoimentos de outros acusados. De acordo com a Promotoria, descobriu-se que a ordem da execução foi dada por Carambola e Marcola por causa da rigidez do juiz na concessão de benefícios a presos. Ambos negaram o crime.

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