O motorista José Gomes Neto, 45 anos, pai do adolescente que morreu após o tiroteio de anteontem à noite no Grajaú (zona sul de SP), disse que enfrentou uma verdadeira peregrinação para tentar salvar a vida do filho Lucas Cordeiro Gomes, 17. Levado por um carro da polícia, o estudante passou por dois hospitais até receber o atendimento adequado, em uma terceira unidade, o que ocorreu após cerca de duas horas.
"Meu filho morreu por falta de socorro", disse o pai ontem à tarde, chorando, ao lado de familiares, em sua casa no Grajaú. "Ele teve de ir comigo dentro do carro da polícia [até o primeiro hospital] porque a ambulÔncia demorou. Passou por dois hospitais, um deles não tinha médico para atender", lamentou.
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