segunda-feira, 17 de maio de 2010

Garota de 13 anos morre após levar um tiro durante tentativa de assalto em PG

Natália Mello Silva, de 13 anos, morreu na tarde do último sábado, após levar um tiro durante uma tentativa de assalto. Ela ajudava a tia, que estava trabalhando na inscrição de pessoas para um curso de petróleo e gás natural, numa sala alugada da Associação Comercial de Praia Grande (Acepg), no Boqueirão. A vítima foi socorrida, encaminhada à Santa Casa do Município, mas não resistiu.

A principal testemunha do latrocínio é uma ajudante geral de 39 anos, que prefere não se identificar. Ela foi à entidade para inscrever a filha no curso.

Como chegou no final do período das inscrições e por conhecer os organizadores, ela se ofereceu para ajudar. Naquele momento, a fila estava grande.

Por esse motivo, os responsáveis aceitaram o auxílio. Por volta das 15 horas, após fazer seu primeiro cadastro, cujo valor era de R$ 50,00, foi surpreendida por um rapaz moreno e de estatura média que entrou armado no local.

O bandido pediu para que as duas pessoas que trabalhavam no local passassem todo o dinheiro. Jackeline Mello dos Santos, uma das primas da vítima, disse que o senhor que ficava com a quantia não estava lá no momento do assalto.

"O bandido pedia o dinheiro, mas como eu não tinha, ele pegou minha bolsa", relatou a ajudante geral. Ela disse, ainda, que o assaltante chegou a vasculhar sua bolsa, sem nada levar.

"Ele gritava, alterado, pedindo o dinheiro. Como dizia que não tinha, jogou a bolsa de volta sem pegar nada e aí a arma disparou", ressaltou.

O tiro atingiu Natália. A jovem estava ao lado dele no momento em que foi alvejada. "Ela ficou parada, encostada na parede". A polícia lida com a possibilidade de o tiro ter sido acidental, com base no relato das pessoas que presenciaram a cena. Elas ressaltaram que o assaltante estava muito nervoso.
"Assim que a arma disparou, ele perguntou se o tiro atingiu alguém. Logo a menina caiu do meu lado e ele disse: `- que besteira que eu fiz'. Eu ouvi um comparsa dele gritar: `- corre, meu!'", ressaltou a testemunha do crime.

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