Após mais de dois anos da morte do professor de educação física Décio Martini (supostamente assassinado por policiais militares, que o acusaram da matar um taxista), a família do rapaz decidiu divulgar o resultado do exame residuográfico feito na época.
O laudo,aponta que Martini não tinha restos de pólvora, nas duas mãos, do revólver calibre 32 usado no crime, ou seja, não seria o autor do tiro que matou o taxista.
Martini foi morto aos 27 anos no dia 29 de novembro de 2007 na Vila Matilde (zona leste da capital), em suposto confronto com PMs do 38º Batalhão da Polícia Militar.
Os familiares decidiram divulgar o laudo depois que 16 PMs estão sendo investigados pela Corregedoria da Polícia Militar por terem suposta participação nas mortes de dois motoboys na capital.
Segundo o depoimento dos policiais militares João Soares Neto, Patrício Soares e Mauro Bastos Destázio no 31º DP (Carrão), na zona leste da capital, Martini assaltou o taxista Jeremias Pereira Vinha, 64 anos, e atirou nele com um revólver calibre 32 --o taxista morreu uma semana depois.
Nenhum comentário:
Postar um comentário