O vigilante Jonas Vieira das Chagas, de 71 anos, foi preso na noite de quarta-feira após ferir com cinco tiros a companheira, de 31, e manter duas pessoas reféns na própria residência, no bairro Agenor de Campos, em Mongaguá.
O crime, que está sendo investigado, foi motivado por um desentendimento do casal. As balas atingiram a região do tórax, do abdomén, da clávicula, em um dos braços e na boca. O quadro de saúde da vítima é grave.
De acordo com informações dos oficiais que atenderam o caso e do próprio boletim de ocorrência, por volta das 16h30 a mulher ferida conseguiu fugir do local e pediu ajuda. Enquanto isso, o acusado manteve outras duas pessoas em cárcere privado e também ateou fogo em um carro que estava estacionado na garagem da residência.
Uma equipe da Força Tática da Polícia Militar foi acionada para prender o acusado. Após cerca de quatro horas de negociações, ele acabou liberando os reféns e se entregou. Em depoimento à polícia, o acusado disse que o motivo seriam cartas que comprovariam uma traição.
A mulher baleada foi levada para o Pronto Socorro de Mongaguá, mas, devido ao quadro de saúde, foi encaminhada ao Hospital Regional de Itanhaém, onde passou por cirurgia.
De acordo os médicos, o quadro de saúde dela está estável, mas é considerado grave, devido ao risco de complicações. Como uma das balas atingiu a face, a vítima respira, sem ajuda de aparelhos, por meio de uma abertura na traquéia. Posteriormente, será necessária a realização de uma outra cirurgia para reconstruir a arcada dentária.
Jonas, que não tinha passagem pela polícia, responderá por tentativa de homicídio.
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