quinta-feira, 13 de maio de 2010

Porteiro mata ex de 16 anos e se entrega à polícia em Cubatão

Após supostamente ter visto a ex-namorada, de 16 anos acompanhada de outro homem, o porteiro Sidney Dantas da Silva, de 28 anos, assassinou a jovem a tiros na Cota 95, em Cubatão. O crime ocorreu na manhã de quarta-feira e vizinhos, revoltados, destruíram a casa do assassino confesso, que se entregou à polícia.
De acordo com o boletim de ocorrência, registrado na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), o porteiro contou à polícia que namorava Mayra Regina Silva dos Santos, mas no mês passado separaram-se. Desde então, a moça estaria vivendo com outro.

Porém, na terça-feira, ele a teria visto com um terceiro rapaz, o que o teria deixado “alucinado”. Segundo Sidney, na quarta de manhã ele saiu com um revólver calibre 38 e, por volta das 11 horas, chamou a moça para conversar na porta da casa dela, na Rua João Paulo II, onde atirou. Porém, ele não soube informar quantos disparos fez e onde eles atingiram.

O rapaz afirmou ainda que, em seguida, tentou atirar contra a própria cabeça, mas não havia balas na arma, inicialmente com quatro projéteis. Na sequência, jogou o revólver
no chão e se entregou na Delegacia Sede.

Mayra foi levada ao PS Central, onde constatou-se que ela foi baleada na cabeça e outro na barriga, e que seu estado de saúde era grave.Ela morreu minutos depois.

Ao chegar na delegacia, o porteiro foi recebido pelo investigador Nóe César, a quem ele confessou que havia baleado a ex-namorada, que o estaria traindo. A princípio, conforme o boletim de ocorrência, o investigador achou que o jovem não estava bem e telefonou para o PS e para a Polícia Militar, a fim de confirmar a informação.

O policial foi com o porteiro ao local do crime, onde o chão já havia sido lavado. A cerca de 300 metros dali, no endereço residencial do acusado (Caminho da Cachoeira), populares, revoltados, seguravam pedaços de pau. A casa de madeira, onde o porteiro morava, estava no chão, destruída.

O policial ainda tentou encontrar a arma, mas diante da revolta da população, preferiu tirar o rapaz dali. Sidney disse que estava arrependido. Levado à Delegacia da Mulher, ele foi autuado em flagrante por homicídio qualificado e violência doméstica pela delegada Leyner Anache Gomes dos Santos. Conforme o investigador Nóe, o porteiro tinha passagem por roubo.

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