domingo, 14 de junho de 2009

15 pedem para sair de treinamento para trabalhar na ROTA


Não é qualquer um que aguenta trabalhar nas Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), a tropa de elite da Polícia Militar paulista. Com déficit de pessoal, a Rota começou em maio um estágio para o ingresso de 30 novos policiais. Em três semanas, 15 candidatos já pediram para sair.

“Ser da Rota não é só usar a boina preta e o braçal. O policial da Rota é preparado para não errar”, diz o comandante, coronel Paulo Adriano Telhada . A maioria dos que pediu para sair “não se adaptou ao método de trabalho”, segundo o major Francisco de Andrade Junior.

“Muitos moram longe, outros têm problemas familiares. Ser da Rota é um sacrifício. A gente não tem hora para sair do trabalho”, acrescenta o major. Para atuar na Rota, o policial precisa ser flexível, diz Telhada. O treinamento é feito antes de o policial sair à rua. Ao ingressar na Rota, o PM passa por um curso em que aprende a diferença nos procedimentos de abordagem. Dali para frente, ele é avaliado constantemente.Ao contrário dos batalhões de área, cada viatura leva quatro homens e é comandada por um sargento, que carrega a submetralhadora.

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