segunda-feira, 21 de junho de 2010

Mães de Isabella e Eloá se solidarizam com família de Mércia, diz irmão


As mães de Isabella Oliveira Nardoni e Eloá Cristina Pimentel telefonaram para a mãe de Mércia Nakashima para prestar solidariedade à família da advogada encontrada morta no dia 11 de junho em uma represa em Nazaré Paulista, no interior de São Paulo. A informação foi dada nesta sexta-feira pelo irmão da vítima, Márcio.

De acordo com ele, Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella, e Ana Cristina Pimentel, mãe de Eloá, ligaram para sua mãe, Janete Nakashima, após assistirem pela imprensa ao drama dos parentes da advogada que havia desaparecido no dia 23 de maio em Guarulhos, na Grande SP. Foi a partir de um pescador, que viu o carro dela afundar na água, que os bombeiros localizaram o corpo e o veículo de Mércia.

“As mãe da Eloá e da Isabella conversaram com minha mãe, com minha tia. A família da Eloá também falou que pretende ir à missa de sétimo dia de minha irmã”, disse o contador Márcio Nakashima, de 32 anos. Quatro anos mais novo que Mércia.

Além delas, o pai de Ives Ota, Masataka, também procurou familiares de Mércia. Ele esteve em Guarulhos para dar as condolências. Foram mais de 10 mil torpedos recebidos pelo telefone celular que os parentes de Mércia chegaram a disponibilizar quando tentavam encontrar pistas ou notícias sobre a advogada. Para a Polícia Civil, o ex-namorado dela, Mizael Bispo, de 40 anos, é considerado o principal suspeito pelo crime.

“Essas pessoas sabem o que estamos passando. Todas tiveram grandes perdas em suas famílias. Agradecemos todo conforto que estamos recebendo”, afirmou Márcio.

Isabella, de 5 anos, foi morta em março de 2008 na capital paulista. Seu pai, Alexandre Nardoni, e a madrasta, Anna Carolina Jatobá, foram condenados neste ano pela Justiça pelo crime e estão presos.

Eloá tinha 15 anos de idade quando foi morta a tiros por seu ex-namorado, Lindemberg Alves, em Santo André, na Grande SP, em outubro de 2008. Ele queria reatar o namoro com a vítima e a manteve refém por mais de 100 horas. Atualmente está preso à espera do julgamento.

Ives Ota morreu aos 8 anos de idade, em agosto de 1997. Os assassinos foram seus sequestradores, dentre eles policiais militares que trabalhavam para o pai da vítima. O garoto foi morto porque reconheceu os criminosos.

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