O empresário Gildásio Siqueira Santos, o Gil, 39 anos, nega ter comprado o Hospital Santos Dumont e o plano de saúde Prima, em Santo André (ABC Paulista), em julho de 2008, para lavar dinheiro do crime organizado, como suspeita o Ministério Público de São Paulo.
Santos, que responde a processo sob a acusação de lavar dinheiro para o PCC (Primeiro Comando da Capital) por meio de uma rede de postos de combustível, disse que adquiriu as duas empresas com cerca de R$ 8 milhões em dívidas e que, quando as assumiu, se viu diante de um débito "muito maior",ele não soube informar o valor.
Por conta da dívida, disse o empresário, ele decidiu devolver o hospital e o plano de saúde ao antigo dono após assinar um distrato social (documento que prevê a anulação de um contrato). Santos afirmou que adquiriu as duas empresas "com o objetivo de sanar as dívidas e ir tocando, até para vender e ganhar alguma coisa em cima". "Como uma pessoa pode querer lavar dinheiro com um hospital fechado?", indagou.
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