"Ninguém sabe, ninguém viu." Essa tem sido uma das respostas mais ouvidas pelo pedreiro Jurandi Chagas de Araújo, 47, quando ele vai a uma delegacia da Polícia Civil de São Paulo, na zona sul da capital, para tentar recuperar sua moto que estava apreendida no local e sumiu.
Desde o dia 8 deste mês, nenhum dos 50 funcionários do 92º DP (Parque Santo Antonio) sabe responder o que aconteceu com a moto preta, 125 cilindradas, ano 2006, de Araújo, cujo valor não ultrapassa R$ 4.000. Até o sumiço da moto ter sido detectado, ela estava no pátio do 92º DP, sob custódia da Polícia Civil, após ser apreendida pela PM na noite do dia 4.
A moto foi apreendida com Francisco Marciano Freire de Araújo, 19 anos, filho do pedreiro detido porque, segundo os PMs, carregava duas munições calibre 22.
Francisco Araújo estava com a moto do pai quando foi preso ao lado de dois adolescentes --um de 17 e outro de 16 anos. Os PMs disseram ter encontrado duas munições calibre 22 com Francisco.
O jovem de 17 anos, na versão dos PMs, estava com um revólver calibre 22 e o terceiro jovem, com uma réplica de arma. Os três, segundo o registro, planejavam um roubo.
"A documentação de entrega do motociclo foi providenciada, contudo, ao se verificar no pátio, constatou-se que foi subtraído" é o que está escrito no registro do furto.
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