Uma denúncia de maus tratos a animal doméstico gerou uma verdadeira confusão no plantão da Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Santos, que registra e centraliza todas as ocorrências da noite na Cidade.
Após ter sido flagrado por populares, um motorista, de 38 anos, foi levado à delegacia pela Polícia Militar, sob a acusação de ferir a própria cadela. Em seguida, a mulher dele, uma dona de casa, de 28 anos, apareceu e, transtornada, feriu a coordenadora e uma voluntária do Serviço de Proteção a Vida Animal, órgão ligado à Prefeitura Municipal de Santos, com um guarda-chuva. Ao tentar conter a situação, um investigador também acabou ferido levemente.
De acordo com o boletim de ocorrência, por volta das 18 horas, o acusado foi visto pelos vizinhos chutando e jogando a cadela contra uma das paredes da casa onde mora, localizada na Rua Álvaro Guião, no bairro do Campo Grande.
Representantes do órgão de defesa dos animais e a Polícia Militar foram acionados. Houve confusão e, por isso, todos foram levados ao Distrito Policial.
Já por volta das 20 horas, com o motorista negando todas as acusações e o cão sendo entregue aos representantes, a mulher do acusado apareceu gritando e gesticulando. Muito nervosa, ela ameaçou e feriu com um guarda-chuva todos os que os apareciam na frente. Em determinado momento, a acusada tentou sair com o animal, mas não obteve sucesso.
Diante das circunstâncias e sem a existência de um flagrante consumado pela polícia, o casal foi liberado mediante assinatura de termo circunstanciado. Os ferimentos também não foram graves e, por isso, a mulher apenas foi indiciada por desacato a funcionário público. Após verificar o sistema unificado, descobriu-se que o acusado havia passagem pela polícia por outros tipos de agressão, como ao idoso.
A cadela, por sua vez, passa bem e não corre risco de morrer. Na mesma noite, ela foi encaminhada a uma veterinária.
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