A tecnologia ajuda a Polícia Militar a agir rápido em 267 pontos da capital. Nesses locais, câmeras inteligentes detectam movimentos estranhos e, mesmo sem um operador, são capazes de emitir alerta sobre crimes.
O "big brother" a serviço da segurança, como define o chefe desse setor da PM, tenente Thiago Maniglia, começou a ser implantado há dois anos e custou até hoje cerca de R$ 15 milhões.
As câmeras detectam, por exemplo, quando um grupo sai correndo de um banco. Como o fato não é comum, o sistema é programado para emitir um alerta aos policiais do centro de operações.
A mensagem fica piscando no monitor e chama a atenção dos PMs, que rotineiramente ficam olhando quase que ao mesmo tempo para outras 11 ou 12 câmeras.
O PM, então, revê a gravação, em 360 graus, e, se notar que houve um crime, envia policiais para o local.
O equipamento também pode ser programado para acionar o alerta quando ocorrer luminosidade mais intensa que o normal _o que pode indicar um disparo de arma de fogo, por exemplo.
Diariamente, a PM registra de cinco a dez ocorrências a partir das câmeras. Logo que foram instaladas, em 2008, o número de flagrantes era maior, quase 20. A queda, segundo policiais, ocorreu porque criminosos sabem que ali há um monitoramento. "É um policiamento preventivo", diz o porta-voz da PM, tenente Cleodato Moisés.
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