A polícia anunciou ontem ter encontrado sangue humano em um colchão do sítio do goleiro Bruno Fernandes, 25 anos, em Esmeraldas (região metropolitana de Belo Horizonte). O atleta é suspeito de envolvimento na morte de sua ex-amante Eliza Samudio.
Exame de DNA vai determinar se a substância é da mulher, que está desaparecida. Também serão analisados fios de cabelo colhidos no sítio.
O sangue foi achado no quarto em que Eliza foi mantida em cárcere privado, segundo Sérgio Sales, primo de Bruno. Também suspeito de envolvimento no crime, Sales havia ajudado a polícia em uma busca anterior, realizada anteontem.
Se confirmado como de Eliza, o sangue será a terceira prova material do crime (além do sangue no carro do goleiro e de um álbum queimado com fotos que parecem ser do filho de Eliza --ela dizia que o bebê, de cinco meses, era fruto de relacionamento com Bruno.
A polícia também vai periciar pedaços de concreto e um computador retirados ontem da casa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola (suspeito de matar Eliza), em Vespasiano (MG).
Na casa de Bola, a polícia chegou a afirmar, ontem, que havia cheiro de cadáver, mas constatou, depois, que era de esgoto.
Na tentativa de achar o corpo de Eliza, a polícia recorreu a um equipamento de radar.
Chamada de GPR, a máquina lança ondas eletromagnéticas em direção ao solo e as recebe de volta em uma antena, gerando uma imagem do que pode estar enterrado.
O radar pode localizar fosseis enterrados em sítios históricos. Um cão farejador da PM e dez bombeiros também participaram da buscas.
Ontem, o adolescente de 17, primo de Bruno, foi novamente ouvido. Ele continua preservando o atleta. A polícia vai intimar uma outra ex-amante de Bruno, Fernanda Sales, que pode ter participado do sequestro de Eliza no Rio.
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