direção da Polícia Civil de Minas Gerais afastou ontem as delegadas Alessandra Wilke e Ana Maria dos Santos das investigações sobre o desaparecimento de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes. A decisão foi tomada um dia após a divulgação de imagens, pela TV Globo, de uma conversa informal do goleiro com policiais no voo que o levou detido do Rio para Minas, há duas semanas.
Na gravação, Bruno diz ser inocente e não poder mais confiar no amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão. Foi aberto procedimento administrativo para apurar o vazamento. Com a saída de Alessandra, o comando do inquérito passou para Edson Moreira, delegado titular da Delegacia de Homicídios.
Questionado se o afastamento tinha relação com o vídeo, o chefe da Polícia Civil, Marco Antônio Monteiro, disse que a medida visa "restringir o acesso a informações para resguardar o trabalho" e agilizar o final do inquérito. No vídeo, Bruno diz que ficou chocado com as atitudes tomadas por Macarrão. Ele afirmou que não sabia o que havia acontecido com Eliza.
Após mais de sete horas de depoimento, o goleiro deixou a sede do Departamento de Investigações da polícia mineira por volta das 19h30 de ontem. Ele chegou por volta das 12h e saiu sem falar com a imprensa. Ele só falou sobre o vídeo, disseram seus advogados.
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