Um guarda civil foi morto ao reagir a um assalto em Taboão da Serra, região metropolitana de São Paulo, na noite de quinra-feira. A moto que os ladrões queriam, uma Honda Twister prata, não foi levada, e a namorada da vítima, que estava na garupa, escapou ilesa. Um suspeito foi preso.
Antonio Carlos Tirelli, 32 anos, guarda civil de Santana de Parnaíba, tinha ido buscar sua namorada na casa dela. Quando estavam prestes a sair, foram abordados por dois homens em um Astra vinho, por volta das 19h30.
Um dos ladrões apontou a arma para Tirelli e pediu a moto. O guarda civil, que usava colete à prova de balas, disse que iria pegar o controle do alarme no bolso da calça, mas sacou o revólver. O criminoso disparou quatro vezes: duas balas ficaram no colete, uma perfurou a lateral do tórax e outra atingiu a cabeça da vítima. O ladrão foi baleado uma vez, no ombro.
Tirelli foi levado ao Hospital Pirajussara, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Uma hora depois, Leoni Santos Nolarco, 21 anos, deu entrada no Pronto Socorro de Campo Limpo, na zona sul da capital, ferido no ombro por arma de fogo. Os médicos avisaram a polícia e a namorada da vítima o reconheceu como autor do assassinato.
Nolarco foi preso e encaminhado ao 1º DP de Taboão da Serra, onde teria confessado o crime e indicado o nome do comparsa, segundo o guarda civil Luis Marcelo Borgatto. Até a manhã de hoje, o comparsa não havia sido preso. Um terceiro homem, de moletom vermelho, passou pelo local do crime logo após o tiroteio e furtou a arma de Tirelli, que estava jogada ao lado do seu corpo, segundo testemunhas.
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