A Polícia Federal prendeu nesta quarta-feira, no Paraná, Carlos Cabral, o maior traficante de maconha do Paraguai e um dos maiores da América do Sul. O criminoso era responsável pelo envio de grandes carregamentos da droga para o Brasil.
Em escutas telefônicas, a polícia descobriu que Cabral iria deixar a Argentina para levar o filho ao médico, na cidade de Planalto, no sudoeste paranaense. Ele foi preso na casa de um amigo. Outras 11 pessoas da quadrilha também foram presas, sendo que cinco delas são parentes do traficante. Entre os detidos, um policial rodoviário estadual - eles serão transferidos para Curitiba.
O traficante tinha três documentos de identidade. Na Argentina, no Paraguai - onde nasceu - e também no Brasil. Ele vinha sendo investigado havia mais um ano, e há 2 meses a polícia já havia armado o cerco. Só faltava atravessar a fronteira e vir pro Brasil.
“Nós vamos fazer o encaminhamento das mercadorias apreendidas e também dos presos para a Superintendência do Estado do Paraná, considerando a periculosidade dessa quadrilha e a proximidade que nós estamos aqui do Paraguai”, esclarece o delegado da Polícia Federal, Érico Sacconato.
Em um ano, a polícia apreendeu 32 toneladas que seriam da organização criminosa do paraguaio. Na disputa pelo controle do tráfico, Cabral travou, em 2002, uma guerra com o brasileiro Fernandinho Beira-Mar que resultou na morte de mais de 40 pessoas. Cabral acabou conseguindo o controle do tráfico no Paraguai.
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