Ex-integrante do Denarc (departamento de narcóticos), da Polícia Civil de SP, o investigador Walter José Bernal foi preso no sábado em Portugal sob suspeita de traficar 1,7 tonelada de cocaína.
Hoje, Bernal é da 5ª Delegacia Seccional Leste, espécie de central da Polícia Civil em parte da zona leste.
Praticamente ao mesmo tempo em que era preso, a Polícia Federal apreendeu dois cofres fechados num flat de luxo onde o policial vivia, na Vila Nova Conceição (zona sul), uma das áreas mais valorizadas da capital. Foram apreendidos, também, fotos, celulares e cartões de memória.
Conforme a Polícia Judiciária de Portugal, Bernal, junto a quatro empresários brasileiros, é membro de uma quadrilha internacional de tráfico de drogas. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados.
Para a polícia, Bernal usava técnicas de combate ao narcotráfico aprendidas no Denarc para traficar. Nos anos 90, ele foi investigado sob a suspeita de comprar armas na Argentina.
O grupo foi preso em um armazém da zona industrial de Montijo, ao sul de Lisboa, após descarregar 1,7 tonelada de cocaína em dez contêineres de um navio, escondida em uma carga de gesso. A droga vale na Europa 25 milhões de euros,R$ 57,75 milhões.
Foi a maior apreensão de cocaína no país em três anos, de acordo com a polícia portuguesa.
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