Um dos banhistas feridos por um atirador em Caraguatatuba, litoral norte de São Paulo, passou por cirurgias, teve fraturas e estava internado no início da tarde desta terça-feira (16), na Santa Casa da cidade. Ele não corre risco de morrer e seu estado de saúde não é considerado grave. O responsável pelos tiros morreu após atirar em banhistas no quiosque 13 da praia Martim de Sá, em Caraguatatuba, na segunda-feira (15).
O rapaz, de 21 anos, era o único internado nesta terça. Outras cinco pessoas também ficaram internadas. Uma mulher foi teve alta nesta manhã e outras quatro vítimas foram liberadas na segunda-feira.
O caso ocorreu por volta das 18h de segunda-feira, na praia Martim de Sá. Segundo a polícia, o suspeito chegou atirando na praia sem um alvo definido e acabou atingindo banhistas após uma discussão. Os seis feridos foram socorridos e encaminhados ao pronto-socorro da cidade.
Depois da discussão, ele saiu de bicicleta e voltou ao quiosque carregando uma metralhadora, que ainda não foi encontrada. No local, as pessoas pegaram sua arma e ele voltou em casa para pegar uma espingarda calibre 12.
Pelo menos sete pessoas foram atingidas. Logo depois dos disparos, o atirador tentou fugir, mas foi perseguido por uma multidão, agredido e morto com vários tiros. Uma testemunha afirmou que atirador foi agredido no rosto durante a briga. De acordo com a testemunha, o suspeito discutiu com outro homem por causa de uma mulher e acabou apanhando.
- Ele tinha mexido com uma mulher de um rapaz, aí o rapaz agrediu ele, batendo na cara dele.
A testemunha ainda disse que o atirador comentou que iria balear as pessoas.
- Momentos antes de ele cometer a tragédia, ele comentou que iria fazer. Mas eu não acreditei nisso porque pensei que ele tava bêbado.
A polícia apurou que a espingarda calibre 12 é furtada. Segundo as investigações, o rapaz saiu da prisão de Jacareí em fevereiro deste ano e morava na casa do irmão em Caraguatatuba. A partir de agora, a polícia quer saber de quem partiu os tiros que o atingiram.
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