A Polícia Federal prendeu ontem 22 pessoas suspeitas de integrar uma das principais organizações do tráfico internacional de drogas no Brasil. As prisões ocorreram em São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. Outros 20 mandados cumpridos eram relativos a criminosos que já estão presos.
O grupo tinha como base São Paulo e era formado por brasileiros, bolivianos, colombianos e europeus que enviavam cocaína da Bolívia para África e Europa. Nos últimos dez meses, segundo a PF, a quadrilha movimentou cerca de R$ 28 milhões.
Até a conclusão desta edição, um brasileiro estava foragido. Sete estrangeiros constavam ainda da lista de pessoas a serem presas e passaram a figurar na lista de procurados da Interpol. Em 18 meses de investigação, foram apreendidas 2,3 toneladas de cocaína, R$ 500 mil, granadas antitanque e outras armas, além de duas aeronaves.
Os aviões eram usados pela quadrilha para o transporte. A cocaína chegava ao Brasil escondida na fuselagem e nas asas das aeronaves, que usavam pistas clandestinas. Em seguida, a droga era transportada de caminhão para depósitos em São Paulo. Parte era refinada e vendida no mercado interno. Outra parte era enviada de navio para a Europa e países africanos.
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