terça-feira, 16 de novembro de 2010

Laudo psicossocial alertava que atirador poderia agir novamente


Um laudo psicosocial elaborado a pedido do Tribunal de Justiça de São Paulo, indica que o homem que atirou contra frequentadores de um quiosque, na tarde desta segunda-feira (15), em Caraguatatuba, tinha a prática de crimes como um hábito.

Sandro Emerson de Queiroz cumpria pena por estupro em regime aberto e foi morto com quatro tiros após disparar com uma espingarda contra um quiosque onde mais de cem pessoas participavam de uma roda de pagode, na praia Martim de Sá, no centro de Caraguá.

O laudo, elaborado em maio de 2009, foi anexado a um pedido de livramento condicional da pena, julgado em março deste ano. De forma conclusiva, o peritos indicam que Sandro era 'criminoso habitual' e que 'estava suscetível aos seus impulsos', dando como certa a prática reincidente. Na ocasião, o pedido de livramento condicional foi negado.
Apesar do laudo, em março deste ano a Justiça de Presidente Prudente - onde o réu estava preso, decidiu conceder a progressão de regime, baseado no bom comportamento apresentado por ele na unidade prisional.

Sandro foi preso em 1999, após praticar roubo e estupro. Segundo a polícia, ele já cumpriu pena anteriormente por homicídio.

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