Um guarda-civil metropolitano aposentado foi agredido por um policial militar enquanto aguardava para depor, na sala de espera do4º Distrito Policial (Consolação), na madrugada da última quinta-feira. O depoimento era sobre uma briga entre o guarda e a mulher dele, no apartamento do casal, na rua Augusta (região central de SP), ocorrido na mesma noite.
Antônio Marçal Costa, 53 anos, que integrou a GCM até maio de 2007, denunciou o caso à Corregedoria da Polícia Militar, alegando ter levado um chute no supercílio esquerdo, que abriu um corte e que resultou em oito pontos, e um soco na boca, que, diz ele, arrancou três dentes.
O delegado Humberto de Toledo Neder considerou que o guarda-civil aposentado Antônio Marçal Costa foi autor de um desacato contra o soldado Marcelo Prates de Oliveira.
No depoimento que deu à Polícia Civil sobre o caso, o PM admitiu ter dado "um murro no queixo para neutralizar" o guarda-civil aposentado, mas disse que, antes, Costa lhe xingou, afirmando: "corno, todo policial é corno, onde está sua mulher agora?" Oliveira contou também que a vítima fez menção de agarrá-lo.
Ao informar sobre o afastamento, a PM afirmou que "não compactua com nenhum tipo de desvio de conduta praticado por qualquer policial".
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